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BLOG INSTITUTO SIEVERS

Pessoas emocionalmente imaturas

  • Foto do escritor: Débora Sievers
    Débora Sievers
  • 3 de nov. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de abr. de 2022

O que caracteriza as pessoas emocionalmente imaturas? As questões da maturidade e imaturidade trazem consigo muitos mitos. As pessoas não admitem ser rotuladas ou analisadas por um único aspecto. Cada um de nós é um recipiente no qual se misturam diferentes formas de consciência: somos ignorantes e sábios, crianças e idosos, maduros e imaturos. Somos uma mistura, embora dependendo do momento algumas características se destaquem mais do que outras.

A imaturidade emocional pode ser definida como uma condição onde as pessoas não renunciaram aos seus desejos ou fantasias da infância. Acreditam que o mundo gira ao seu redor e está aí para satisfazer os seus desejos e fantasias, ou que a realidade deve se ajustar ao que elas desejam. Da mesma forma, a maturidade emocional pode ser definida como um estado de força e temperança que nos leva a comportamentos realistas e equilibrados.


Traços das pessoas emocionalmente imaturas

1. Pessoas egocêntricas

Entender que o mundo não gira ao seu redor é um grande passo no processo da maturidade. O bebê não sabe disso. Então, ele pede para se alimentar às 2 da manhã e não se importa se isso afeta o sono dos pais. À medida que cresce, aprende a reconhecer que nem sempre consegue tudo o que quer, que as outras pessoas e o seu mundo também têm as suas necessidades.


2. A dificuldade para assumir compromissos

Um sinal claro de imaturidade nas pessoas é a dificuldade de assumir compromissos. Para uma criança é muito difícil desistir do que deseja naquele momento para alcançar um objetivo a longo prazo. Se lhe dermos uma guloseima e lhe dissermos que se não a comer naquele momento ganhará mais uma, o desejo de comer a guloseima que tem na mão se imporá.

Através do processo de maturidade compreendemos que os sacrifícios e as restrições são necessárias para alcançarmos o sucesso. Comprometer-se com uma meta ou uma pessoa não é uma limitação da liberdade, mas uma condição para se projetar melhor a longo prazo.


3. Tendência de culpar os outros

As crianças são dirigidas em grande parte da sua vida por outras pessoas, e não agem conforme a sua vontade. No entanto, elas estão em um processo de formação e inserção em uma cultura. Enquanto são pequenos, acreditam que o erro acarreta uma punição. Eles não se importam muito com os danos que causaram, mas com a punição ou as sanções que podem receber.

Crescer é abandonar esse doce estado de irresponsabilidade. Amadurecer é compreender que somos os únicos responsáveis pelo que fazemos ou deixamos de fazer. Reconheça os seus erros e aprenda com eles. Saiba reparar os danos que causou e aprenda a pedir perdão.

4. Estabelecer laços de dependência

Para as pessoas imaturas, os outros são um meio e não um fim em si mesmos. Não precisam dos outros porque os amam, mas os amam porque precisam deles. Dessa forma, eles costumam construir laços através da dependência.

Para estabelecer ligações com base na liberdade, somos obrigados a ter autonomia. No entanto, as pessoas emocionalmente imaturas não têm uma noção clara do que seja autonomia. Muitas vezes elas acreditam que satisfazer as suas vontades é um comportamento autônomo, mas para assumir as consequências dos seus atos, elas precisam dos outros para amortecer, esconder ou aliviar a sua responsabilidade.


5. A irresponsabilidade na gestão do dinheiro

A impulsividade é uma das características mais marcantes das pessoas imaturas. Uma impulsividade que se expressa frequentemente na forma como administram seus recursos, como por exemplo, o dinheiro. Assim, a fim de satisfazer os seus desejos imediatamente, compram o que não precisam com o dinheiro que não têm.

Às vezes elas embarcam em aventuras financeiras bizarras: não analisam objetivamente os investimentos e não conseguem avaliar as consequências a médio e longo prazo. Por isso, vivem sempre endividadas, somente para satisfazer todos os seus caprichos.

A pessoa não decide ser imatura. Todas essas características de imaturidade não surgem ou permanecem com a decisão consciente dos indivíduos. Quase sempre resultam das lacunas ou vazios sofridos na infância ou podem ser consequência de experiências infelizes que o impediram de evoluir. Se você é assim ou conhece alguém assim, não o julgue. Na verdade, o importante é perceber que impulsionar o seu próprio crescimento emocional pode levá-lo a uma vida melhor.

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